Mesmo sendo essencial, quando produzido em excesso, o sebo acaba promovendo problemas leves, moderados ou severos para a pele. Entre eles a acne, quando acontece no rosto, pescoço ou tronco e a dermatite seborréica, quando ocorre em áreas de couro cabeludo ou outras áreas como a região da testa, sobrancelhas, dobras nasais e até mesmo no tórax em casos mais extensos.
No couro cabeludo, a dermatite seborréica pode ser caracterizada pelo aumento da oleosidade local, caspa/descamação, pequenos processos inflamatórios que lembram espinhas, coceira e avermelhamento da área acometida. Casos extremos de dermatite seborréica podem acompanhar até mesmo a queda capilar.
Inúmeros estudos atestam a importância de fatores hormonais no aparecimento e manutenção da dermatite seborréica, porém, há outras causas que são sempre salientadas como o estresse, má alimentação, banhos muito quentes e a presença de infecção por fungos no local.
Para verificar qual o motivo maior da dermatite seborréica, nada melhor do que um bom diagnóstico, elaborado através de uma história médica bem feita e de um exame físico minucioso. Nos casos em que se precisa verificar a presença de infecção fúngica os exames complementares são realizados com coleta de material na área de dermatite.
Os tratamentos são os mais variados e costumam envolver o uso de xampus anti-oleosidade, anticaspa ou antifúngicos, loções para o controle do prurido, das caspas e da inflamação ou até mesmo medicações de uso oral que venham a controlar a oleosidade. Vale lembrar que, para a infelicidade de muitos, a dermatite seborréica pode ser controlada, mas ainda não há uma cura definitiva, mesmo quando prescritos os medicamentos mais fortes.
Por um outro lado, as saidas para quem quer se ver com quadros mais leves ou até mesmo passar muito tempo em remissão costumam ser manter o couro cabeludo sempre bem higienizado, lavando-o, quando necessário, de uma ou duas vezes ao dia; diminuir o estresse com atividades que tragam relaxamento, visto que o estresse está quase sempre associado com o aumento dos quadros de dermatite seborréica; e a mudança na alimentação, que implica principalmente em diminuir o consumo de gorduras, frituras e carboidratos que agem promovendo aumento da oleosidade e do processo inflamatório localizado.
Quando estas alternativas não funcionam, o ideal é correr a um dermatologista e pedir as orientações adequadas.
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