1º de dezembro, comemora-se o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS e a prevenção da doença em jovens gays de 15 a 24 anos de classe baixa é o foco principal da campanha deste ano, realizada pelo Ministério da Saúde. O outro tema é o respeito a quem vive com AIDS, direito quedefendo e que sei que envergonha muitas famílias de quem tem ou convive com a doença. O objetivo da campanha é fazer com que a sociedade reflita sobre a discriminação tendo como base esse dois pilares.
Na verdade, a escolha dos jovens gays vem do fato da epidemia de AIDS registrar tendência de aumento entre eles. No geral, a doença ainda continua preocupante para os homens que fazem sexo com homens. Por outro lado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou sua campanha mundial para o período de 2011 a 2015 que traz como tema "Zero Aids related deaths" (tradução livre: "Morte Zero relacionada à AIDS").
Independente dos temas propostos, o governo brasileiro e as entidades relacionadas estão propondo a divulgação do laço vermelho - símbolo da luta contra a doença, criado em 1991, em Nova York. A ideia é que o laço vermelho seja espalhado intensamente pelas cidades brasileiras no período da campanha.
Que tal você já providenciar o seu?!? E mobilizar sua empresa durante todo o mês da campanha?!?
Compartilhe e quebre os mitos sobre a AIDS.
Conheça os 10 mitos sobre a doença:
1. Ter HIV é a mesma coisa que ter Aids. O HIV é o vírus causador da Aids, mas eles não são a mesma coisa. Existem muitas pessoas soropositivas (com o vírus) que vivem durante anos sem desenvolver a síndrome e apresentar seus sintomas.
2 - Fazer tratamento com os coquetéis impede totalmente a manifestação da doença. O tratamento impede em boa parte dos casos. Mas, às vezes, os medicamentos podem não ter o efeito esperado em determinados pacientes, ou o portador começa a tomá-los muito tarde e torna mais difícil o processo.
3 - Quem é HIV positivo não precisa fazer sexo seguro. Sexo sem proteção pode fazer com que a pessoa entre em contato com outro subtipo de HIV ou ainda aumente a sua carga viral. Fora isso, abre espaço para contrair outras doenças sexualmente transmissíveis.
4 - Sexo oral não transmite o HIV. O sexo oral também proporciona contato direto com secreções sexuais e, caso haja algum ferimento na boca ou no tubo gástrico de quem o faz, pode ocorrer a transmissão, sim.
5 - Toda criança que nasce de mãe com HIV tem o vírus. Bebês que nascem de mães soropositivas têm 17% de chances de serem contaminadas caso a mulher não tome as medidas de prevenção necessárias. Quando as segue à risca, a possibilidade cai para 0,5%.
6 - Quem tem parceiro fixo não precisa usar camisinha. Mesmo se for feito um teste que comprove que o parceiro não é portador do HIV, ele pode adquirir depois.
7 - Quem tem HIV não pode ter filhos. Se o casal tem algum portador do vírus, é importante procurar por um médico para indicar as formas de evitar a transmissão para o filho e o parceiro. Vale mencionar que o HIV não afeta a fertilidade.
8 - A Aids pode ser transmitida pelo beijo. A saliva não tem carga viral suficiente para transmitir a doença. Mas, se o portador tiver um sangramento considerável na boca e o parceiro apresentar uma ferida, pode haver contágio. A situação é rara.
9 - O teste de HIV só deve ser feito quando há suspeita de Aids. É importante descobrir o vírus o quanto antes para evitar a Aids e suas complicações. Portanto, quem praticou sexo inseguro, compartilhou seringas e teve contato com sangue deve fazer o teste.
10 - Quem tem HIV desenvolverá Aids, inevitavelmente. O tratamento oferece a possibilidade de a AIDS não se manifestar.
Talvez, nesse momento, você possa se perguntar por que o Lounge Empreendedor esteja tocando nesse assunto. A resposta é simples: AIDS não tem preconceito!
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