O que é e como funciona a auriculoterapia?
Trata-se de uma técnica que consiste na estimulação mecânica de pontos específicos do pavilhão auricular. Para que isso ocorra, são utilizados materiais esféricos e de superfície lisa, como sementes e cristais. Eles são presos à pele para que fiquem pressionando esses pontos.
Todas as regiões e órgãos do corpo humano estão representados na orelha, como se ela fosse um feto disposto de cabeça para baixo. Logo, ela reflete todas as mudanças fisiopatológicas que possam acometer:
Órgãos;
Membros;
Tronco;
Tecidos;
Vísceras.
Quando ocorre qualquer patologia, ela reflete na orelha e em locais diferentes, chamados pontos auriculares. Estima-se que existam cerca de 200 pontos em ambas as faces da orelha.
Para que a auriculoterapia seja eficiente, o paciente deve estimular as esferas várias vezes ao dia, evitando deslocá-las. Elas devem permanecer na orelha em, no máximo, 7 dias, sendo indicado ter 24 horas de descanso para refazer o tratamento.
Para que serve a auriculoterapia?
Ela possui diversas funcionalidades, sendo mais procurada para aliviar dores e tratar problemas físicos e emocionais. Através dela, é possível diagnosticar doenças ou condições clínicas, visto que a presença de desconforto ao colocar as esferas indica que algo está errado.
As principais indicações da auriculoterapia, segundo a Agência Nacional de Acreditação e Avaliação em Saúde, órgão francês que equivale ao Ministério da Saúde brasileiro, são:
Dores agudas e crônicas;
Enxaqueca;
Insônia;
Transtornos emocionais, como ansiedade e depressão;
Vícios, incluindo tabagismo;
Distúrbios funcionais digestivos;
Compulsão alimentar;
Retenção de líquido;
Patologias funcionais urogenitais;
Alergias, especialmente as respiratórias;
Problemas motores.
A auriculoterapia também é indicada para quem é obeso e/ou deseja perder peso, devido a sua capacidade de estimular o funcionamento intestinal e reduzir a vontade de comer.
A técnica não conta com nenhuma contraindicação e costuma ser utilizada como complemento ao tratamento tradicional, especialmente nos casos em que o paciente é acometido por problemas mais graves.
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